Você conhece a história da Páscoa? Não?!

Olá pessoas!


Muito tempo sem postar... Vamos fazer um ensaio para voltar então. Estamos na Semana Santa e no próximo domingo vivenciamos a Páscoa! Muito se bate na tecla de que as pessoas não dão valor ao verdadeiro significado dessa data tão importante para os cristãos.

Para ajudar, compartilho com todos um vídeo do canal Voa Flor, no YouTube. Confesso que chorei muito ao assisti-lo pela primeira vez (e pela segunda também!). Que tenhamos o coração mais puro para entender a essência mensagem de Deus e deixar que ela toque nossos corações para que nos tornemos pessoas melhores. 

Mais puro que essa interpretação do Voa Flor impossível!

Abra o coração e boa Páscoa!


"Saia do meio dessa gente"

Notícias ruins são as que mais vemos na mídia no nosso cotidiano. Casos de assassinatos, estupros, roubos e golpes. A semana mal começou e assistimos casos como a dos jovens que atearam fogo em mendigos de Brasília, no DF, de outro rapaz que entrou em sua escola atirando em colegas, no estado norte-americano de Ohio, e o filho que matou a mãe com um machado, aqui em Goiânia (GO).

Todos ficamos chocados com essas histórias todos os dias, mas não me canso de questionar: O que se passa na cabeça dessas pessoas? Por que tanta falta de amor? De onde vem tamanha violência?

Claro que respostas surgem de todos os lados: Vem o pessoal do Direitos Humanos, do Ministério Público, do Conselho Tutelar, do Direito das Crianças e Adolescentes, da medicina, da psicologia e psiquiatria, dos estudos da mente, dos seguidores de Freud, das religiões e igrejas de todo o país.

Então, me desculpe se a sua opinião é diferente, mas me parece que à medida que os anos se passam as pessoas vão perdendo a capacidade de refletir sobre seus atos dentro da sociedade e como eles vão repercutir na vida do próximo. De onde isso vem? Para mim, de dentro de casa, de berço, com a ajuda de todas as más influências que o cotidiano nos oferece.

Respostas
Não descarto as explicações das áreas citadas acima, mas me apego a Deus para dizer que essas situações são resultado da falta d’Ele em cada um desses corações que cometem esses atos.  Não defendo religião, defendo o amor ao próximo, não aquele amor de ficar beijando e abraçando e dizendo ‘eu te amo’, me refiro ao amor de ver no próximo aquele Jesus que foi abandonado e entregue à cruz.

Se você não acredita em Jesus, simplifiquemos: Falta o amor ao próximo no que se refere à solidariedade, compaixão e doação. Imagina, queimar dois mendigos, pessoas já desgraçadas (entendam por falta de graça) que nada têm, que vivem jogadas nas ruas – por vontade própria ou não – e que estão sujeitas a qualquer perigo, como de fato as aconteceu.

A estas pessoas, peço a Deus que plante em seus corações a seguinte mensagem: “Saiam do meio dessa gente má e salvem-se!”

Estas palavras estão na Bíblia, no Livro de Atos, e foram pronunciadas pelo apóstolo Pedro. Peçamos a Deus ou a qualquer outro ser superior que nos guie, que abençoe essas pessoas más e lhes conceda a graça de poder ouvir essa mensagem. E que esta fique em sua mente e coração. Aí, será uma pessoa a menos para cometer tanta maldade.

Joga fora e renova

Comprei um novo guarda-roupa e fui obrigada a me desfazer de um monte de coisas que não uso mais. Não digo coisas velhas, digo inutilizadas. Roupas, bijux, calçados, besteirinhas como clips, caixinhas e fitinhas.

O engraçado é que as coisas das quais me desfiz eram coisas que, há um tempo, jurava que levaria por toda a vida. Um exemplo foi um saco com uns 17 ou 18 abadás. Cada um de uma cor e modelo diferente: frente única, com elástico, regata, de amarrar nas costas, de cair  no ombro. Alguns ornamentados com fitinhas do Senhor do Bonfim, do Divino Pai Eterno ou de Nossa Senhora Aparecida.

Troféus. Essas peças eram verdadeiros troféus que eu guardava para relembrar as micaretas e festas loucas que já frequentei. Os clips também eram antigos. Guardados em uma caixinha redonda bem pequena, eles eram pequenos, do tamanho da unha do dedo mindinho. Nunca os usei, mas os deixei guardados porque “vai que um dia será útil”.

Este era, na verdade, o motivo de guardar maior parte dos objetos. Roupas que pensei um dia usar, sandálias que pensei um dia calçar, para tudo achava que um dia teria uma utilidade. Mas não...

Três sacos de lixo grandes foram onde armazenei toda a tranqueira. Passei para frente. Na próxima limpeza me desfaço de mais coisas que não posso viver sem.

Desempregado?

“O único lugar em que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário”.

Alguém um dia disse isso e, quer saber? Disse certo. Claro, óbvio, toda regra tem sua exceção e falar em ‘todo mundo’ é falar de gente demais, fora do alcance até do IBGE. Mas venhamos e convenhamos, tem muita gente por aí que não quer saber de trabalhar não é?

Por experiência própria de quem já teve que recrutar pessoas para trabalhar eu afirmo: emprego tem, mas gente mole tem mais. Não sei o que acontece, mas penso que tem pessoas que não querem por a mão na massa, vestir uniforme, comer comida requentada ou uma marmita.

Vergonha? Talvez, mas vergonha maior é não ter um emprego por não querer sacrificar o próprio orgulho ou a própria preguiça. Por pior queseja um emprego, a pessoa sempre leva um aprendizado, nunca sai do jeito que entrou.

E digo mais: a hora é agora! Depois é muito tarde...

Aventuras no transporte coletivo – Última versão

Desculpem-me os leitores “flashes”, mas hoje vou escrever muito. Preciso desabafar.

Comecei a usar o transporte coletivo de Goiânia quando tinha meus 13 ou 14 anos. Lembro-me que minha primeira linha era a 010-Veiga Jardim/Eixo Mutirão, algo assim. Foi quando mudei de escola e fui estudar no colégio Ipê do Setor Bueno. Desde cedo, também comecei a vivenciar as aventuras que os ônibus da capital podiam me proporcionar.

A primeira cena engraçada foi quando meu primo, que estudava no mesmo colégio e ia de ônibus comigo, foi passar pela primeira vez na catraca. Ele passou o bilhete e, ao invés de passar, passou a mochila. Depois ficou com querendo passar, como se um bilhete servisse para ele e a mochila. Normal, rata de iniciantes.

Depois disso, comecei a colecionar uma série de histórias, algumas compartilhadas neste blog. Andei em várias linhas de Goiânia. Campinas/Fama/Centro, Morada Nova/Centro, 010, Goiânia II/Centro, Vila Brasília/Terminal Praça A, Bairro São Francisco/Terminal Dergo, 253, 261, 325, 004, Eixo Anhanguera (vulgo Eixão, que liga uma ponta da cidade à outra, estilo um metrô) e, por fim, 008. Claro que entre um e outro experimentei outras drogas, ou melhor, outras linhas. Mas essas são as que me lembro de cabeça.

Mesmo com todo esse histórico, foram nas linhas 253 (Aruanã III/Via Riviera), 261 (Aruanã III/Res. Olinda) e 008 (Veiga Jardim/Eixo 85), onde acumulei a maioria das minhas historinhas particulares que geraram risos, choro, ódio e raiva, muita raiva.

A raiva
Conheci personagens cômicos, tristes, pobres e ricos. Passei raiva quando tinha dor de cabeça e tinha algum filho de Deus para conversar alto e demais, quando a frente do ônibus ficava lotada, com todo mundo esmagado e o fundo vazio porque as pessoas não iam para lá. Quando o ônibus demorava e eu ficava fula da vida porque sou caxias com horários. Quando ele chegava cheio e mal dava para entrar ou quando não dava para entrar.

Tive dó de pessoas idosas, grávidas, com crianças de colo ou com alguma deficiência que ficavam de pé em frente a pessoas normais, que fingiam não as ver.

Também fiquei com ódio (várias vezes, só para constar), quando o motorista estava atrasado (ou não) e corria feito um louco e freiava bruscamente. Era gente caindo, gente voando, sacola para um lado, bolsa para o outro. Parecia mais estar carregando porco, embora eu acredite que os porcos sejam melhores transportados que os cidadãos goianos que precisam do transporte coletivo.

Lembro-me de muitas e muitas vezes xingar o motorista em pensamento, amaldiçoá-lo e suas futuras dez gerações. Não é exagero! ‘Como a Humberta é má!’? Que seja. Em alguns casos xinguei para ele ouvir e mandei aprender a dirigir. Até um “Então porque não compra um carro?’ eu fui obrigada a ouvir.

A espera
Também me fazia arder os olhos de raiva ter que ficar esperando os malditos ônibus. Para começar, tinha que ir para o ponto e esperar dar o horário dele sair, pois o horário nunca era fixo. Quando tinha que pegar dois então, aí era o caos.

Era sol, era chuva. Chovesse canivete, mas eu estava lá, firme e forte esperando o tal ônibus. Tinha que tomar cuidado com os criminosos, trombadinhas e com os loucos. Até gente me oferecendo limão para chupar eu já encontrei em um desses pontos.

Que loucura! Cerca de três horas do meu dia eram gastos assim: a espera de um ônibus ou dentro deles.

Macetes
Quando a gente anda de ônibus muito tempo vai aprendendo uns macetes. Um deles é sentar na cadeira atrás do motorista, pois lá o risco de ter que levantar para dar lugar a alguém é menor. Caridade e solidariedade é uma coisa, burrice é outra. Afinal, andar em pé dentro do ônibus é pedir para ter labirintite mais rápido.

Outra técnica para não pegar o ônibus cheio em horário de pico é pegar ele antes de dar a volta na Praça Cívica, no Centro de Goiânia. Tá que o tempo dentro dele dobra, mas pelo menos você vai sentado.

Outra técnica é sempre ir para o fundo. Não importa quantas pessoas você tenha que empurrar e o quanto de sebo você pegue das pessoas até chegar ao fundo. Lá, o aperto sempre é menor.

Preservar é o caramba!
Mesmo com todas as dores de cabeça, ainda sempre ouvi um ou outro dizer que as pessoas têm que andar mais de ônibus. Usar mais o transporte coletivo para desafogar o trânsito e poluir menos o meio ambiente. Ah é??? Então me dá seu carro e vai trabalhar de ônibus, Mané! Desculpem-me, não sou hipócrita. Se for para passar por tudo que já passei, vou poluir o meio ambiente com mais um carro na rua, aí arrumo um jeito para compensar.

Vida nova
Comprei um carro.

porque lá no fundo todo mundo pensa alto!

Vem dizer...

Vem dizer...
... que às vezes você não pensa alto!