Joga fora e renova

Comprei um novo guarda-roupa e fui obrigada a me desfazer de um monte de coisas que não uso mais. Não digo coisas velhas, digo inutilizadas. Roupas, bijux, calçados, besteirinhas como clips, caixinhas e fitinhas.

O engraçado é que as coisas das quais me desfiz eram coisas que, há um tempo, jurava que levaria por toda a vida. Um exemplo foi um saco com uns 17 ou 18 abadás. Cada um de uma cor e modelo diferente: frente única, com elástico, regata, de amarrar nas costas, de cair  no ombro. Alguns ornamentados com fitinhas do Senhor do Bonfim, do Divino Pai Eterno ou de Nossa Senhora Aparecida.

Troféus. Essas peças eram verdadeiros troféus que eu guardava para relembrar as micaretas e festas loucas que já frequentei. Os clips também eram antigos. Guardados em uma caixinha redonda bem pequena, eles eram pequenos, do tamanho da unha do dedo mindinho. Nunca os usei, mas os deixei guardados porque “vai que um dia será útil”.

Este era, na verdade, o motivo de guardar maior parte dos objetos. Roupas que pensei um dia usar, sandálias que pensei um dia calçar, para tudo achava que um dia teria uma utilidade. Mas não...

Três sacos de lixo grandes foram onde armazenei toda a tranqueira. Passei para frente. Na próxima limpeza me desfaço de mais coisas que não posso viver sem.

2 comentários:

Gabi Couto disse...

OOw, meus abadás eu não jogo fora de jeeito nenhum!!! Mesmo pq eu só posso casar qdo completar 100....uhauhuhaa

Humberta Carvalho disse...

Ahã Cláudia!!! Senta lá!

Postar um comentário

porque lá no fundo todo mundo pensa alto!

Vem dizer...

Vem dizer...
... que às vezes você não pensa alto!